2011/10/07

País rico é país sem ricos

26 de Fevereiro de 2011

O governo lançou, em fevereiro, uma logomarca para identificar a prioridade governamental, com os dizeres “Governo Federal: País rico é país sem pobreza”.
Acreditamos que este slogan está equivocado, pois parece colocar a "culpa" dos problemas do país nos pobres, ainda mais quando se diz "erradicação da pobreza extrema".
Por isso estamos lançando um novo slogan:


Ao invés de nos esforçarmos por combater a pobreza, acreditamos que a prioridade deveria ser a erradicação dos ricos.
Um planejamento estratégico para identificar os ricos (apenas 1% da população!) e resgatar seus recursos para dar dignidade ao país seria muito mais simples e efetivo para a erradicação da miséria.
Tire 1 milhão por milionário por mês. Dá 12 milhões por ano, o que não é nada para os 1% mais ricos do Brasil, que dão mesada para o filho de 600 mil por mês. Isso dá um total de 22 trilhões por ano. Aumente o bolsa-família de 180 para 3.000 reais, e amplie o público de 12 milhões para 25 milhões de pessoas no brasil. Isso dá um total de 0,97 Trilhões (vou arredondar para 1 trilhão).
Assim, você consegue manter uma transferência direta de renda de 3.000 reais por pessoa para 7% dos mais pobres do brasil, erradicando de vez a riqueza extrema... e ainda “sobram” 21 trilhões!

Propomos que o Programa Nacional de Combate a Riqueza Extrema deva começar erradicando a "bolsa juros básicas" que beneficia nada mais do que 20 mil famílias que vivem da aplicação de suas riquezas no circuito da financeirização. Desde o final da década de 1990 que o Brasil vem transferindo anualmente algo em torno de 10% do PIB na forma de uma renda mínima aos ricos. Por outro lado, a cada ano, cerca de 0,5% do PIB nacional tem sido transferido a quase 10 milhões de famílias que vivem em condições de extrema pobreza.
Pela Erradicação da Riqueza Extrema!

Nenhum comentário: